Eles vão criando uma paisagem soturna.
Eles vão,qual a imagem dos filhos das trevas.
No negrume da noite se encontram
No Clarão do dia se repelem.
São como cães que rosnam,
São como as próprias curvas do caminho que fazem.
Mas mesmo assim seguem
Não há pontos luminosos
Não há a cor que deseja
Seguem:não veem
São os pássaros das asas partidas engaiolados em suas próprias armadilhas.
Não percebem
Não querem
Se refugiam num ato covarde
Numa atitude imunda
E mesmo assim continuam seguindo,pregando
E eles se enganam
pensam que são humanos
Que pena !(escrito em 30 11 1984)
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