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sábado, 31 de julho de 2010

Fazer valer a luta com o nosso voto


Lembrando o poeta:"...quem sabe faz a hora não espera acontecer..."
Não podemos calar e nem omitir neste momento em que a DEMOCRACIA precisa prevalecer.
Não falo para aqueles que têm paixão política pois qualquer que seja a paixão machuca,falo para aqueles que têm consciência política ou que deveriam ter.Falo para cada um de nós professores,que enfrenta a cada mudança de governo uma nova polìtica "pedagógica",aumento de trabalho,de doenças causadas pelo desgaste e pela pressão.
Como se não bastasse todo um sistema armado para jogar a culpa em cima de nós,ainda temos que pagar pelos pecados de uma sociedade perdida, em meio às mudanças de um mundo louco e corrido, onde nossos pais não têm tempo para seus filhos(nossos alunos) e nem nós para os nossos,ainda contamos com uma cobrança exagerada de nossos superiores(inspetores,superintendentes,etc.) com se fossemos capazes de cumprir somente as horas determinadas,esquecendo que levamos trabalho para casa e que somos abordados aos domingos e feriados (quando os temos livres),pelos pais, que como nós não têm tempo para procurar a escola.
Nem preciso continuar a expor nossa rotina,pois cada professor sabe do que estou a dizer.
O que gostaria é de chamar a atenção para a grande chance que teremos este ano,pois está em nossas mãos dizer NÃO a esse governante e suas "secretárias" que subestimaram nosso movimento de luta,que ironizou e massacrou-nos ao longo de oito anos.
Convido a cada um que fez parte dessa luta,indo toda semana para BH,enfrentando dificuldades,que caminhou com a bandeira azul,que gritou,apitou e sobretudo acreditou
que ainda temos condições de ensinar cidadania,que ainda temos condições de modificar nossa história.
É para cada professor, que honra sua profissão indiferente de salário recebido,que ensina e dignifica cada criança, cada jovem,cada adulto,que quero convidar a dizer Não aos políticos que disseram NÃO a cada um de nós.
Vamos formar uma corrente por toda MINAS GERAIS e ser um verdadeiro cabo eleitoral contra este governo que nós dá AZIA.
Em breve estaremos colocando os nomes de todos aqueles que nos ignoraram para que possamos agora fazer o mesmo com eles.
Nosso voto deverá fazer valer a nossa luta.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meg


Nunca fui muito fã de cachorros,na verdade eu tinha muito medo deles,toda vez que eu avistava um cão eu atravessava a rua apavorada,mesmo tendo medo,nunca os maltratei.
Minha mãe dizia que teve um cachorrinha muito bonita quando eu era bebê,e lá se vão quarenta e sete anos,e que sofreu muito quando ela morreu atropelada.Talvez esse medo de sofrer uma perda é que me fez distante deles,como se a gente nunca perdesse,estamos perdendo e ganhando sempre.
Mas como eu ia dizendo, sempre respeitei e tive medo desses animais,até que a Goretti, minha irmã,revelou seu lado amoroso para com essas criaturas e de repente me vejo rodeada com um casal de cachorrinhos lindos que já fazem parte de nossa família.
Sempre estão presentes nos churrascos de fim de semana.
Achei lindo a Meg dando de mamar aos seus filhotes e percebi que a natureza é a coisa mais perfeita,nós é que não paramos para observar,pois desculpamos com a nossa falta de tempo.
Deus se manifesta sempre,até mesmo nesse ato tão comum na natureza.

Mulher com Multifacetas

Mulher com Multifacetas

quarta-feira, 28 de julho de 2010

voo azul

Sei que não tenho o direito de querer-te diferente,mas procuro-te e em todas as faces em que olho parece haver máscara.
És assim,porém não consigo o teu encontrar,é algo elégico,torna-se até mesmo uma angústia.
Pode até ser uma eterna busca,como um coração inquieto que nunca encontra a âncora e nem o seu porto.
Sei que assim está difícil,é algo novo que quer me fazer parar,porém a minha alma viajante quer ir.
Não tenho o direito de levar-te comigo,não quero fîcar sem você.
Mas aqui não é o meu lugar.
Existem almas errantes a minha procura.
É preciso fazer a escolha,sei que preciso ir,porém fica você.
Ainda não está preparado para alcançar o gozo do voo.
Quem sabe um dia você também se abrirá para o azul...(escrito em 01/12/1986)

Num Momento

A luz que tanto brilhava,apagou-se para acender com mais intensidade no além.
A flor que tanto enfeitava,morreu ao entardecer para reviver mais bela no paraíso.
A gaivote solitária,quis ir até o horizonte e se perdeu.
O passarinho engaiolado viu-se livre por um minuto e morreu em meio a tanta liberdade.
A lua sentiu-se dona do mundo e escondeu-se na escuridão da noite.
A menina triste sorriu ao passar o palhaço.
A mulher apaixonada contemplava o retrato de seu amor,moldurado em seu coração.
Num momento o milagre acontece,você aparece.
E num pequeno momento tudo se transforma,a luz,a flor,a gaivota,o passarinho,a lua,a menina e a mulher,tudo volta a ser o que é.
Só você é que vai para sempre.(escrito em 20/ 10/ 1980)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Momento e Fim

É fim de tarde,é hora de saudade.
O dia dá o seu adeus e parece existir tristeza no ar.
É fim de tarde, é hora de solidão.
As pessoas correm para nada,fugindo de si mesmas.
É fim de tarde,é hora de voltar ao passado.
O mistério da tarde que se finda, se faz presente.
Ao longe o poeta tenta descrever esta cena e não consegue.
Parece ser o fim de uma existência marcada pela presença fúnebre do dia que se vai.
Em meio à saudade,à solidão,ao passado é também hora de encontro.
Encontro do ser com o próprio ser, ao som da músuca que o sofrimento insiste em cantar.
Canto de paz,presente a elegia.
É fim de tarde na existência do poeta caduco para o mundo.
A noite vem chegando de mansinho,querendo com sua doce voz,cantar e acalentar todo ser.
A noite mesmo sendo fria e escura,faz esquentar a alma do poeta.`
É noite na vida do poeta cansado,com as mãos calosas e o coração massacrado.
É noite, é o fim.
A madrugada chega de mansinho,tudo começará de novo,para todos,menos para o poeta,pois sua vida eternizou na noite.(escrito em 21 de outubro de 1980)
Neste blog colocarei alguns poemas que escrevi nos tempos em que eu escrevia para espantar a solidão e o medo do futuro,bobagem, pois às vezes a solidão continua e o medo também.Muito do que eu escrevia fazia parte de um tempo em que não havia internet,e tão pouco telefone celular,aliás nem telefone fixo tínhamos,cidade pequena,acolhedora,tudo difícil,também gostoso.Hoje não entendo o que incomoda nossos jovens,talvez eles não têm os sonhos simples,que tínhamos.
Tempo em que preocupávamos com a hora de se chegar em casa,geralmente saíamos só nos finais de semana,e nosso horário de chegada era 22 horas.Hoje eles saem depois da meia noite.
Espero que leiam com a alma e não com os olhos da crítica.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Processo de criação

Há dias em que tenho uma vontade louca de criar coisas diferentes,como um bolo com sabor especial , um bico de crochê, um poema desses mais malucos ainda.Porém há também uma vontade de criar mecanismos para entender meus filhos,meu marido,minha família,meus alunos.
Parece haver um descontentamento generalizado,as pessoas cobrando muito e dando pouco.Sempre querendo mais sem chegar a lugar algum.
A leitura me acalma e faz com eu esqueça um pouco essa angústia de querer criar e depois não saber direito o que fazer.
É preciso que haja um pouco mais de querer melhorar,a começar por mim mesma.Por enquanto me resta criar um mundo novo que é meu blog.Espero poder colaborar com um mundo melhor postando experiências,receitas "de bolo" e indicando leituras importantes que me ajudaram e ajudam na minha construção .

Eu

Eu

Meus lindinhos

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Igreja São Sebastião

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praça das palmeiras

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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras