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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ela chegou até mim,como se eu fosse psicóloga,ou como uma pessoa disposta a encarar seu desabafo.
Eu a ouvi,como nunca ouvi alguém.
Depois de longas desculpas,revelou-me haver cometido adultério virtual.
E calmamente,coisa rara em mim,
fui dizendo: como,se ela era viúva,livre?
E então ela me disse,que na terça de carnaval,estava só,bebeu um vinho( a culpa sempre é do vinho),também aprecio de vez em quando uma taça,mas ela tão agitada e nervosa,cheia de culpa foi me dando detalhes de um suposto namoro virtual.
Naquele instante ela sentiu uma felicidade muito grande.
Estava diante de um homem diferente,amável,que a desejava.No entanto em seu relato eu sentia uma mistura de sentimentos,uma espécie de relação pecaminosa,que ao mesmo tempo doía a alma,mas que saciava o corpo e isso a deixava  desnorteada.
Simplesmente ouvi.
Não havia muito o que falar.
Ela esperava que eu a confortasse e então me lembrei daquela passagem onde Jesus disse;"Mulher ninguém te condenou,eu também não te condeno,vá e não peques mais".
Será que foi pecado?
Não sei e nem tenho direito de julgar.
Só sei,que na verdade esse universo é muito grande e ao mesmo tempo pequeno, E esses pequenos pecados dependem da visão de cada um,mas com toda certeza,não nos compete  bater o martelo da justiça e condenar.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015




O que será que vai na alma daqueles que se entristecem com o findar de um dia?
Que choram por um sorriso perdido?
Que emocionam em assistir um filme de amor ou até mesmo sente uma inveja gostosa ao ver um casal de pombos fazendo festa no telhado?;
Muitos diriam que essa alma é feliz,pois percebe doçura em  tudo que vê e sabe ao findar de um dia que há a esperança de nascer  um outro.
compreende o tempo sem tempo e sem preocupações.
Ri alto,sorri ao lembrar de alguém,que ousou partir  antes.
Outros dirão ser alma de um poeta,desses loucos em encontrar o Paraíso Perdido de Milton,em sonhar
como Ícaro,viver mitológicas aventuras.
Na  verdade eu digo;é tudo e nada ao mesmo tempo,uma abstração total querendo se concretizar em algo ou alguém,uma busca constante de não sofrer e sofrendo.
Um querer diferente que incomoda,um olhar perdido que fala,uma sensação de infinito em meio a uma solidão.
É sim ,a alma de um eterno viajante,que perdeu o caminho e sem saber onde deixou suas malas cheias de fantasias,que o motivava a encarar a roda da vida.

Eu

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praça das palmeiras

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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras