É fim de tarde,é hora de saudade.
O dia dá o seu adeus e parece existir tristeza no ar.
É fim de tarde, é hora de solidão.
As pessoas correm para nada,fugindo de si mesmas.
É fim de tarde,é hora de voltar ao passado.
O mistério da tarde que se finda, se faz presente.
Ao longe o poeta tenta descrever esta cena e não consegue.
Parece ser o fim de uma existência marcada pela presença fúnebre do dia que se vai.
Em meio à saudade,à solidão,ao passado é também hora de encontro.
Encontro do ser com o próprio ser, ao som da músuca que o sofrimento insiste em cantar.
Canto de paz,presente a elegia.
É fim de tarde na existência do poeta caduco para o mundo.
A noite vem chegando de mansinho,querendo com sua doce voz,cantar e acalentar todo ser.
A noite mesmo sendo fria e escura,faz esquentar a alma do poeta.`
É noite na vida do poeta cansado,com as mãos calosas e o coração massacrado.
É noite, é o fim.
A madrugada chega de mansinho,tudo começará de novo,para todos,menos para o poeta,pois sua vida eternizou na noite.(escrito em 21 de outubro de 1980)
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segunda-feira, 26 de julho de 2010
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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras
a meq é mãe de 17 cachorrinhos e ela é muito carinhosa
ResponderExcluiro texto faz você pensar em como você seria sem ter alguem, e imaginar aquela angustia de uma pessoa que vive assim... eu amei o texto parabens!!
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