Confesso que detesto greve,não o movimento de luta, mas perceber a traição de colegas que não aderem e que com desculpas esfarrapadas dizem ser simpatizantes,que realmente é preciso ir até o fim ,querem saber como andam as negociações e depois de mil desculpas dizem que o povo da escola onde trabalham não gostam de greve e que sozinhas elas não aderem ao movimento.
Outra coisa que me irrita é visitar escolas para convite ao movimento.Somos recebidos com caras amarradas e em alguns casos nem nos recebem.
Detesto greve.
Sim,pois meus sábados são sacrificados,meus feriados idem. fora o desgaste psicológico que vejo acontecer.
São alunos que ligam para a nossa casa,pais que nos param na rua,todos nos cobrando.
Detesto greve.
Quando percebo em minha cidade só a nossa escola aderindo ao movimento,enquanto que os outros cumprem o "dever" "de dar aulas", e que aproveitarão tranquilamente o final de semana.
Acredito, que mesmo não gostando de greve, é ela que nos desperta para a cidadania,para a coragem e sobretudo para defesa de uma classe que mesmo desunida,prova que ainda sabe lutar contra a tirania de uma mídia mentirosa e um governo que se esconde nas falácias que ardilosamente produz.
Aí sim,eu gosto de greve,que ensina aos nossos alunos ao mostrar que independente das dificuldades que se apresentam"nenhum professor foge à luta"( professor e não dador de aulas).
parabéns pela coragem,precisamos de professores assim,de uma forma educada e competente ,mas que soube dar o recado ,eu também detesto greve ,mas nunca deixei de fazer(lutar) pelos meus direitos.
ResponderExcluirAparecida (Paré história).
Dia 24 depois não consegui concluir o trajeto da passeata/manifestação aqui em BH devido à dor nos pés causada por um esporão. quando passávamos na Praça Sete, rumo à Praça da Rodoviária abandonei o grupo e fui para o ponto do ônibus que leva ao bairro onde moro.
ResponderExcluirAs pessoas estavam nervosas com o transito e uma moça ao celular, quase aos gritos, relatava para alguém a situaçãoe me chamou a atenção quando ela falou "eles sabem que o salário não presta e quando fazem vestibular ao invés de fazer medicina, direito ou coisa qualquer, fazem para dar aula ..." como se existisse esse cuso!
Fiquei pensando,são tão alienados que nem se lembram ou talvez n~unca compreenderam que para chegar à universidade e também para sair formado, o cidadão precisa de muitos professores.
O que fariam sem o nosso trabalho!
Só não falei umas poucas e boas para essa moça porque na verdade, apesar dela estar falando alto e todo estar ouvindo, eu não fazia parte da conversa e também porque certamente muitos que estavam ali ficariam do lado dela e nessa sociedade cão, eu poderia me reduzir à triste notícia de jornal no dia seguinte... Covardia ou defesa? Ainda não sei a resposta.
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