Sabemos que em um período onde há uma greve várias posições são tomadas.
Uns são contra e outros a favor.
Talvez por faltar conhecimento sobre o motivo que leva determinada categoria a paralisar suas atividades muitos se posicionam contra o movimento.
Nós professores estamos greve.
Isso assusta tanto pais e alunos, pois ficar em casa na incerteza de quando retornar,sem entender o porquê e tendo apenas notícias vindas de alguns meios de comunicação sem explicar direito o que os professores realmente reivindicam.
É assim que a maioria sente ,sem conhecimento que leva a condenar aqueles que aderem ao
movimento.
Na verdade o professor que adere a greve está sujeito a vários tipos de oposição e até mesmo sofre um desgaste físico e psicológico, além de ter cortes no salário comprometendo seus compromissos financeiros.
Não é fácil ser grevista.
O grevista é visto por muitos como desordeiros e sem compromissos.
Mas na verdade o grevista enfrenta ônibus e passa noites viajando para assembleias e passeatas na capital Belo Horizonte e em outras atividades que se fazem necessárias como visitas as escolas
para conseguir novos companheiros,visitas as autoridades,planfletagens,palestras e outras mais.
O grevista não está em férias, pois além das atividades que mencionamos há também reuniões
toda semana com os colegas na escola em que trabalha para avaliar o rumo do movimento.
Um grevista é sempre parado na rua por pais ,alunos e sempre explicando o motivo da greve.
E quando o movimento é encerrado um grevista da educação tem o dever e compromisso de repor os conteúdos,portanto é uma atitude de coragem aderir com c0onsciência um movimento de greve.
O professor que não adere o movimento deve merecer o respeito,pois estamos em uma democracia,porém ele não luta e essa falta de luta é que enfraquece aqueles que não esmorecem.
E então fica a minha pergunta:
Que tipo de professor você quer?