Seu dono o deixou ali e com esperança saltitando foi em busca de um coração que o incomodava.
Antecipava com carinho toda a felicidade que iria sentir.
Tudo seria diferente.
Ela sentaria naquele barco novamente.
Conversariam com os olhos,as palavras emudeceriam
Haveria um tocar tão simples e forte que mesmo sem o som inebriante, o compasso da dança mágica os levariam ao êxtase irreal e como um bom cigano rodopiaria na grandeza dos passos que o levava aquela flor revestida da cor rubra.
Subia com tanta pressa e em um rápido olhar para trás via o infinito que delimitava o espaço onde seu barco se encontrava,naquele instante uma lágrima começou a brotar.
Havia esquecido por completo...
Ela não viria mais para o barco.
Não da forma precisa que a existência automaticamente exige.
O barco ficará ali para sempre.
Foi nele que ela em desespero partiu buscando a si mesma e por um destes mistérios que a vida apresenta o barco retornou intacto e só.
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