O título acima eu ouvi de uma professora chorando perante a comissão de direitos humanos da ALMG nesta manhã em que o céu de Minas se encontra nublado,como se fossem lágrimas que escorrem diante de uma ditadura civil,que se alastra com a conivência de uma imprensa injusta e mentirosa.
É verdade,eu não me fiz professora para participar de movimento grevista,na minha utopia juvenil,os sonhos se formavam em construção de uma sociedade mais justa e culta e tudo se edificava na educação.
Hoje me vejo em uma Minas Gerais que clama justiça,de uma sociedade que não escuta, pois aqueles que deviam falar estão preocupados somente com as bombas que caem no Golfo pérsico e em outros tantos lugares onde a injustiça floresce.
E aqui?
Até quando seremos obrigados a vivenciar esta tortura por ser professor.
Todos cobram de nós e poucos estão preocupados com nossa causa.
As bombas estão caindo aqui.
O onze de setembro para nós começou em junho.
Até quando precisaremos ficar fora da sala de aula?
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