
Há fatos inusitados em nossa vida profissional.Um desses,aconteceu comigo,há algum tempo,em uma sala de 3ºano noturno.
AG(nome fictício),fez uma síntese da obra O Pagador de Promessas de Dias Gomes,segundo ela, uma mãe fez uma promessa de levar seu filho até Aparecida SP,pois o mesmo se encontrava doente e após tão intenção,o filho sarou.
A aluna deu detalhes do sacrifício maternal,relatou sobre o fato da e a progenitora ter atravessado de joelhos a passarela,disse que após o cumprimento da promessa a mãe chorava e ria ao mesmo tempo.Detalhou o comércio da referida cidade paulista.
no dia seguinte pedi que a aluna apresentasse a obra para a classe.(Maldade minha).
Pois não é que ela repetiu o que havia escrito e ainda respondeu perguntas dos colegas(somente ela do grupo é que Leu.)
Ao término da apresentação eu disse que ela era corajosa e criativa ao contar uma história que não era a real.
Fiquei pasma com a resposta que ela,envergonhada me deu:
-Professora,eu sempre fiz do mesmo jeito que hoje,só que sempre deu certo e eu tirava nota máxima,o meu erro é que a senhora deu um livro que já leu...
AG me explicou que teve a mesma professora nos anos anteriores e que ela não lia.
Fiquei espantada em saber que isso acontece.
Professor tem que ler e muito para não cair no ridículo...
Principalmente agora com a Internet. Já passei por uma situação semelhante. Pedi aos alunos para elaborar um texto explicando a origem de forma mítica de um objeto ou um fenômeno, pois bem, um deles trouxe um texto explicando a origem do fogo, só que o mesmo era um mito indígena - baixado da Internet - o garoto ficou revoltado por eu ter conhecimento daquele povo e dos seus mitos.
ResponderExcluirOssos do ofício: se a gente não conhece o aluno reclama, se conhece o aluno, atualmente, também vai reclamar.
Abraços
Graça Aguiar