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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Ele sempre buscava por aquele rosto
Algo o fascinava
Ninguém poderia saber
seu sossego acabava quando ela aparecia
Ela o entendia
ria com ele
Aceitava suas piadas
e a ele confidenciava tudo,ou quase tudo,pois mulher sempre deixa algo para a surpresa final.
Nunca se viram pessoalmente
Mas há algo diferente
Amor virtual?
Será que existe?
Ela não sabe de nada dele
Só sabe que ele é um macho assumido
Um homem respeitador
E entre o macho e o homem ela aparece
sem ser santa
sem ser diabinha
Está ali
Um distância e uma proximidade
Distância física mesmo
mais de 1800 km de separação
proximidade,pois há uma divertida relação e diferente modo de ver e viver a vida
E assim fica o questionamento:
O virtual pode ser real?
Ele acredita que sim,mas tem medo
de que alguém o invada e descubra seu segredo
no entanto ele transmite alegria e para ela isso é o mais importante.
Quer real ou virtual,alegria sempre,para o seu  rei.
Amor é sempre amor.

domingo, 21 de dezembro de 2014

                                                          "Cantinho da Saudade"
                                                       Sempre eu sonhava com essa casa
                                           Fez parte da curiosidade,que  permeou minha infância
                                           Hoje ela não existe mais,assim como muitos de meus sonhos,que se perderam,demolidos pela ganância,pelo esquecimento,pela falta da curiosidade,por cambiar novos ideais.
                                           Sei também ,que nessa casa muita cultura foi produzida,muitos sonhos,muita amizade e sei que houve muito amor.
                                           Saudade de meu tempo em que brincava de roda,pique,mas quando eu vi a demolição dessa casa,foi como se uma parte de  minha imaginação tivesse ido embora,pois eu sonhava com uma fada Estrela,que nela morava.
                                          Restou somente a saudade e a certeza da efemeridade do tempo.
                                     
                         

domingo, 14 de dezembro de 2014

Não entendo
Não sou uma mulher de Atenas e nem cogito ser,no entanto tenho que buscar o prazer,onde quer que esteja,para oferecer-te como um sacrifício aos deuses.
Não tenho companhia,minha solidão é tão sólida quantos os livros que leio,sem ninguém para discutir comigo,mas tenho que aquecer sua noite fria e ser uma boa companhia desaparecendo com sua suposta solidão.
Não tenho o carinho que preciso e de que gosto,contudo devo traduzir meu sorriso,minha alegria,minha melodia,meu recato para satisfazer seu prazer,sem ao menos ousar em ter os meus.
Não posso ser poeta,nem artesã,nem eu mesma,tampouco posso ousar sonhos falados,pois teu ouvido não está preparado.
Não tenho Parságada para ir,mas vou até a praia que,sempre escolhe,ao bar que te  agrada.
Mas há uma vida que vivo e não sabe.
Amo estar só.
Sem sentir seu cheiro.
Sem ouvir sua voz.
E nesse momento sou feliz.
Sou Diana,caçadora.
Construo um templo enorme,onde cada tijolo é um livro
falo outras línguas,amo esse mundo onde eu sou eu mesma.
E assim chego a uma conclusão:
com você o teatro é menor  e a  artista exibe sua cena,mas comigo mesma a essência fica,sem críticas desfavoráveis, e o meu prêmio chega sempre.
Um público seleto,um ritual milenar,uma heresia talvez,sem vinganças,mas com todo o prazer de ser e viver,de um jeito todo especial e secreto.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Com essa visão,eu me renovo,me vejo pequena diante a imensidão
Sou privilegiada,pois desfruto dessa maravilha da natureza,bem perto de mim.

sábado, 6 de dezembro de 2014

                                                    Bóreas
Vento do norte
não me traz nada
apenas  solidão
seu  nome é Bóreas

Sem muita sorte
com muita geada
sem nenhum irmão
assim és Bóreas
seus filhos eram muitos
um era alazão
metade quer
outra não

Pernas de serpente
iguais a muita gente
sem métrica
sem rima
um deus perdido
igual a você
nada me atrai
 Nome musical
porém nada
nada ,nada
Somente Bóreas


Eu

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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras