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quarta-feira, 24 de outubro de 2018




Quando eu planto uma flor
quando eu bordo uma toalha
quando faço um sorvete
quando faço meus sequilhos
Eu me sinto bem por produzir
Isso não é coisa de mulher somente
É a fusão de muitas em uma
Vivo uma mescla de realidades
Em uma realidade imposta pelo destino
Não entendo,mas não reclamo
Hoje eu capinei minha horta
Escrevi uma poesia
Fiz meu crochê
Bordei uma toalha
E assim vamos renovando
Modificando e procurando
Florir onde precisam de nós.

domingo, 21 de outubro de 2018


Uma pessoa querida me mandou uma linda canção: A lista de Oswaldo Montenegro.
Interessante perceber que a lista dele é uma verdade,porém ele se esqueceu que “amigos” são peças tão raras,que nem sempre encontramos.
A desculpa é o pouco tempo,a distância....
Como querer amigos sem nem ao menos eu sei ser uma?
Pensei que amigo corria ao encontro do outro;
Pensei que amigo não deixava a gente sofrer de solidão;
Muitas canções falando de amizade.
E a verdade é uma só:somos egoístas demais para viver essa relação.
Queremos que o outro faça sua parte,mas também não acolhemos o outro da mesma forma que merecem.
Vivemos muito do imediato.
A perfeição de uma amizade não me pertence.
Não mereço.
Isso me conforta.
Com isso a poesia deixa de ser melodramática.
E pensar que me abandonaram nesse lugar lindo.


domingo, 14 de outubro de 2018


Domingo, bem de tardezinha,parece ser o momento mais carregado de lembranças.
Não somente de um dia ou semana.
Há algo diferente,que chega a dar um aperto no peito,uma mistura de medo e nostalgia.
É como se fosse o fim de uma viagem maravilhosa,sem perspectivas de retorno.
É como se fosse uma despedida misteriosa.
Há no final do domingo uma mística ,que me envolve.
Nunca soube o porquê,mas sempre aconteceu.
É um silêncio que incomoda,como se fosse uma melodia fúnebre.
É a necessidade de ir sem ao menos saber para onde.
É como se cada filho partisse ao mesmo tempo.
Cada mãe se entristecesse.
Algo estranho que incomoda.
Que da janela parece tudo passar sem ter o controle para ser feliz.
Ainda bem que a noite chega e uma nova semana acontece .
E um dia não haverá mais essa sensação,pois não haverá um domingo .

As vezes em nossa caminhada é preciso fazer uma parada. Para um cafezinho, que muitas vezes nos servem frio e ao primeiro gole nos damos conta que em casa o nosso é bem mais saboroso.Parada para olharmos ao redor e perceber que há beleza, mas que a mesma não nos pertence. A estrada não tem começo e nem fim, bem diferente de nós.Muitos que por aqui passaram, hoje desbravam outras terras, saboreado um mate quente ou gelado, inebriando com outras paragens.A estrada, a paisagem são convites para o novo ou simplesmente para a mesmice de sempre.

Eu

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Meus lindinhos

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praça das palmeiras

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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras