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sábado, 15 de março de 2014




Às vezes Deus insiste tanto com a gente, como se fosse  um professor desses enjoados que pega no pé da gente,nos irrita e depois quando,bem mais tarde,descobrimos o motivo de tanta insistência,dá vontade de ir até aquele professor velhinho e dar um abraço,simplesmente olhar em seus olhos e agradecer,mas não fazemos tal atitude por vergonha,e nem imaginamos,que aquele velhinho sempre nos vê e agradece a Deus pela pessoa boa que ele ajudou com seu tijolinho a construir.
Sinto isso,hoje,pois ontem eu chorei por um ninho que começou a esvaziar em fevereiro. Sempre eu colocava quatro pratos na hora do almoço,em fevereiro passou para três e ontem com a ida de um filho para a UFV,coloquei somente dois,e sei que até o ano que vem,nem prato irei mais colocar.Isso faz parte de nosso ciclo,minha mãe saiu com onze anos para estudar,eu com quinze e por aí vai.
Mas,voltando ao início da metáfora criada ,vejo Deus desse modo,pois este final de semana é o último  deste verão,a estação do ano que mais gosto, e como seria se não fosse a providência divina,que  me fez comprar um pacote de viagem,em novembro,quando eu nem imaginava as mudanças que viriam e de formas tão radicais.
Hoje,um dia após  a mudança de meu filho eu me encontro em Maceió.Vendo um lugar diferente,pessoas diferentes e isso vai me fortalecendo,e parece que entendi uma lição das muitas que a vida ainda há de me dar.
E esse aprendizado veio através de formas diferentes das que eu esperava,e o velhinho está sentado,entre as nuvens,esperando o meu agradecimento,e eu aqui curtindo,um lugar lindo,mas ainda com uma saudade  em forma de antítese que dói ,mas que faz crescer.
E as imagens falam por mim:




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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras