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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


No findar do dia uma nova história  a que termina  e a que inicia com o anoitecer.
O querer acertar e a verdade contida no olhar que não acontece,na cabeça baixa com temor do que uma "mirada"poderia  causar,
Naquele findar de dia já não importaria.
Desceu a ladeira rumo a sua casa,que não mais sentia distante.
Os espinhos ajudaram muito,mas não os queria naquele momento.
Sua história,seu orgulho ferido,suas lágrimas não concretizadas por crer na fortaleza de seu próprios sentimentos.Nada fazia diferença.
O findar do dia traz sentimentos estranhos.
Luzes começam a dar o sinal da existência.O adeus do dia não é  brilho  nem negritude,  é espetáculo colado na alma que extasiada não consegue aplaudir.
Tinha "gana' de vida justamente quando começava a perder.
Aquela dor já não mais desistia,era uma constante.
Cada manhã tudo começava....No anoitecer  aquela experiência a explorava consumindo corpo e alma.
Sensação de perda.
País em desordem,Bipartido em  ideologias....Naquele momento nem isso importava.Suas leituras,músicas,o doce português que amava,as fotografias,tudo foi flutuando,como  balões ganhando o mágico mundo dos ares.
O azul metamorfoseando e a ladeira salpicada de brilho.
A rainha natureza mais uma vez a fez esquecer e naquele instante um olhar profundo encontrou  o dela...

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Membro fundador da Academia Inhapiense de Letras